Grêmio
Adílson começou sua carreira no Caxias, equipe onde jogava até sua adolescência. Anos mais tarde, já na categoria de juniores, logo atraiu a atenção do Grêmio, que o contratou. Subiu ao profissional no ano de 2007, sendo uma das principais promessas do clube que tem grande tradição em revelar excelentes volantes para o futebol mundial. Desde que chegou ao novo clube, foi muito comparado com Lucas Leiva, tanto pela semelhança física (ambos são loiros), quanto pela posição em que jogam (ambos são volantes).
Foi campeão gaúcho pelo Grêmio diante do Juventude de Caxias do Sul, rival do tricolor gaúcho. Após um empate em 3 a 3 no Estádio Alfredo Jaconi, sua equipe goleou no jogo de volta por 4 a 1, partida realizada no Estádio Olímpico Monumental. Na disputa da Copa Libertadores da América, Adilson foi um dos relacionados da lista do técnico Mano Menezes dos 25 convocados do torneio, iniciando sua experiência em torneios internacionais. Sua boa fase começou logo no início do Campeonato Brasileiro, quando se destacou no time B da equipe. No dia 27 de maio, Adílson fez seu primeiro gol na carreira de jogador profissional de futebol. Em um jogo realizado no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, o volante acertou um cruzamento direto no gol, o único da vitória gremista por 1 a 0 contra o Sport. Adílson foi muito castigado pelas repetidas lesões em 2007, ano que foi promovido aos profissionais do clube. Teve uma fratura no pé no primeiro semestre deste ano, lesão que voltou a se repetir no segundo semestre do mesmo ano, levando Adílson a ser operado, inviabilizando o seu retorno aos gramados até o início de 2008.
No começo de 2008, com a saída do técnico Mano Menezes e de Vagner Mancini (que assumiu o cargo rapidamente) e a entrada do novo treinador, Celso Roth, Adílson foi titular em algumas partidas. No entanto, foi sacado da equipe “por não ter fôlego suficiente para aguentar o jogo inteiro”. Pelo resto do ano, Adílson não teve muitas chances. Seu melhor momento ocorreu na primeira fase do Campeonato Gaúcho de 2008. Na ocasião, o Grêmio colocou em campo seus reservas, visto que poupava os titulares para a disputa do Campeonato Brasileiro. Sua equipe acabou eliminada do gauchão no começo do ano para o Juventude nas quartas de finais, mas no Campeonato Brasileiro, fazendo dupla de volantes com Rafael Carioca, Adílson se tornou um dos principais destaques do Grêmio na conquista da melhor campanha do primeiro turno desde que o Campeonato Brasileiro começou a ser disputado no formato de pontos corridos. No segundo turno, seu rendimento continuou o mesmo, com sua características de belo desarmador e organizador do meio de campo gremista. O Grêmio acabou perdendo o campeonato para o São Paulo, mas ainda assim Adílson foi considerado uma das grandes revelações da competição, além de ser um dos melhores volantes daquele ano.
No ano de 2009, seus espaços no Grêmio cresceram após o grande sucesso, o apoio do torcedor e a grave lesão de Willian Magrão, com isso, Adílson assumiu de vez a camisa 11 e virou titular absoluto da equipe do Grêmio pelo Gauchão 2009 e pela Libertadores. No Campeonato Gaúcho, levou sua equipe a final do primeiro turno, mas acabou sendo derrotado pelo Internacional por 2 a 1, já no segundo, foi eliminado logo nas quartas de finais, saindo da competição com um desempenho abaixo do normal e do esperado pela torcida gremista. Na Libertadores, foi fundamental nos jogos contra o Caracas, da Venezuela, e o Universidad San Martín, do Peru, porém nas semifinais, foi eliminado para o Cruzeiro por 3 a 1 no jogo de ida, e 2 a 2 em Porto Alegre.[1] No empate com o time mineiro, recebeu cartão vermelho e chegou a sua terceira expulsão no ano.[2] Já no restante do Campeonato Brasileiro, foi mais uma vez o destaque da equipe. Durante o ano, trabalhou com Paulo Autuori e Marcelo Rospide (interino).
Em 2010 participou do time campeão gaúcho, sendo fundamental na vitória do primeiro jogo da final contra o Internacional; o Grêmio venceu por 2 a 0 no Estádio Beira Rio.[3]
Recebeu elogios da torcida pelo poder de marcação, mas em 2011 foi criticado pelo técnico Renato Gaúcho pela pequena participação ofensiva.[4]